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Preso, suspeito de matar Marielle é alvo de operação da PF 1kw4f

Ronnie Lessa seria integrante de quadrilha internacional de tráfico de armas  4hd6k

Por Ricardo Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 mar 2022, 11h08

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, uma operação para desmantelar uma quadrilha de tráfico de armas. Entre os alvos está Ronnie Lessa, ex-policial militar, acusado de ser o executor dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Lessa está preso em um presídio federal em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde foi interrogado. Em entrevista exclusiva a VEJA, ele negou que particie do comércio ilegal de armas de fogo e alegou ser apenas um colecionador.

A operação foi batizada de Flórida Heat porque a quadrilha tinha braços em Miami, de onde enviava armas dos para o Brasil.

Segundo as investigações, o grupo adquiria armas e munições nos Estados Unidos e os enviava ao Brasil desmontadas, por meio de cargas marítimas em containeres e encomendas postais de avião. Os pontos de entrada eram os estados do Amazonas, São Paulo e Santa Catarina. Na maioria dos casos, o material era acondicionado dentro de equipamentos, como máquinas de soldas e impressoras, e eram despachados juntamente a outros itens como telefones, equipamentos eletrônicos, suplementos alimentares, roupas e calçados.

Os policiais também investigaram uma residência no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, que é considerado o endereço final das remessas. Dali, as peças eram retiradas pelos integrantes da quadrilha responsáveis por fazer  a usinagem e montagem do armamento. Em alguns casos, eles utilizavam impressoras 3D para fazer algumas partes em plástico, prática conhecida como Ghost Gunner. Posteriormente, as armas  eram distribuídas para traficantes, milicianos e assassinos de aluguel.

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O dinheiro para a compra do armamento era enviado do Brasil para os EUA através de doleiros. Foi identificado um brasileiro, dono de churrascarias, em Boston, que recebia parte desse dinheiro e reava para os alvos residentes nos EUA.

O bando investia o dinheiro adquirido com o tráfico de armas em imóveis residenciais, criptomoedas, ações, veículos e embarcações de luxo. A justiça decretou o sequestro de bens da quadrilha, avaliados em cerca de 10 milhões de reais. Ao longo da investigação, foram apreendidos milhares de armas, peças, órios e munições de diversos calibres, tanto no Brasil, quanto nos EUA.

Cerca de cinquenta policiais federais e promotores do Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministerio Publico Federal  e agentes americanos, cumprem sete mandados de busca e prisão preventiva expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Em Miami, a operação conta com apoio da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) da Embaixada dos Estados Unidos.

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