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Muzema convive com histórico de imóveis irregulares e atuação de milícias 283k5j

Operações recentes prenderam acusados de grilagem de terras, construção e venda de imóveis ilegais; em dezembro, MP apontou inércia da Prefeitura do Rio 16i35

Por Da Redação 12 abr 2019, 09h32

A comunidade da Muzema, no bairro de Itanhangá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, convive há anos com a atuação de milícias e a construção de imóveis ilegais. Na manhã desta sexta-feira, 12, dois prédios de pequeno porte, construídos em uma área de encosta, desabaram, deixando ao menos duas vítimas fatais.

Em setembro de 2018, uma operação da Polícia Militar prendeu 39 pessoas acusadas, justamente, da venda de apartamentos em prédios construídos de forma irregular, sem alvará de licenciamento e em área de Mata Atlântica, na Muzema e bairros adjacentes.

Na época, o Comando da Polícia Ambiental apontou que as construções clandestinas sequer possuíam infraestrutura básica, como ligação regular de esgoto, com a canalização indo direto para os rios da região.

Por trás de parte das construções irregulares, segundo investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro, a milícia conhecida como Escritório do Crime, influente na Zona Oeste da capital fluminense. Em janeiro, uma outra operação, batizada de Os Intocáveis, mirou o grupo e treze pessoas foram detidas, suspeitas de, entre outras coisas, grilagem de terras, construção, venda e locação irregular de imóveis. Na lista, um policial da ativa, um reformado e um terceiro expulso da corporação.

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A situação é tão grave que, em dezembro, o MPRJ expediu uma recomendação ao prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), para que desse fim à ocupação irregular de terras na Muzema. “O município do Rio foi acionado pelo MPRJ desde a fase inicial das atividades, mas ao longo dos anos se limitou a expedir notificações e embargos às obras, mas as medidas foram descumpridas pelos invasores”, afirmou o órgão, em nota divulgada no final do ano ado.

Segundo moradores da região, no entanto, o poder público continuou ausente da região, como ocorre em muitas das áreas nas quais a milícia assume o controle e a a exercer a função do estado, limitando a atuação das forças de segurança e da própria Prefeitura na região.

(Com Agência Brasil)

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