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Ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Allan Turnowski é preso após se entregar 6r572f

Delegado, acusado de colaborar com bicheiros, teve mandado de prisão expedido depois de a Segunda Turma do STF restabelecer sua prisão preventiva 5y6r2p

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 Maio 2025, 15h58 - Publicado em 7 Maio 2025, 09h33

Ex-chefe da Polícia Civil do Rio, o delegado Allan Turnowski foi preso na noite desta terça-feira, 6, na capital fluminense. Alvo de uma decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que restabeleceu sua prisão preventiva na semana ada, Turnowski se entregou na sede da Corregedoria Interna da corporação que liderou, para evitar a batida de agentes na porta de sua casa. No mesmo dia, o Tribunal de Justiça havia expedido o mandado para que ele fosse detido, como já havia acontecido em 2022. 

Turnowski é réu por organização criminosa, acusado pelo Ministério Público de colaborar com bicheiros e de receber propina para atuar como agente duplo em favor de contraventores, ao mesmo tempo em que exercia suas funções na corporação. Ele foi nomeado Secretário de Polícia Civil no governo Cláudio Castro (PL) em 2020 e permaneceu até o início de 2022. Antes, entre 2010 e 2011, também havia chefiado a instituição, à época durante o mandato de Sérgio Cabral no Palácio Guanabara. 

O delegado volta à prisão depois de o STF derrubar uma liminar concedida há três anos pelo ministro Kassio Nunes Marques, que permitia que Turnowski respondesse ao processo em liberdade. 

Em nota, a defesa de Allan Turnowski ressaltou que foi protocolado, no STF, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e na primeira instância “o pedido para que sua prisão seja revista e revogada, ainda mais que ele se encontrava em liberdade há mais de 3 anos e cumpria todas as medidas alternativas na sua integralidade”.

Em seu posicionamento, desta vez, o ministro Edson Fachin afirmou que “não parece faltar indícios da existência da organização criminosa da qual faz parte o paciente”, ao justificar o voto, e nem da atuação do delegado “na suposta prática de um conjunto de delitos notoriamente conhecidos e devastadores da ordem e paz públicas do Estado do Rio de Janeiro”. O placar que decidiu pela volta à prisão foi de 3 votos a 2

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A investigação 2m1e23

De acordo com a denúncia do MPRJ, o ex-chefe da Polícia Civil “atuava de forma velada e dissimulada” e “obtinha informações junto aos asseclas de Rogério Andrade, como Jorge Luiz Fernandes (Torginho) e Ronnie Lessa, e reava para Fernando Iggnácio, por meio de Maurício Demétrio e Marcelo e, com base nas informações obtidas, deliberavam estratégias para enfraquecer o grupo rival.”

Maurício Demétrio é um ex-delegado que está preso desde 2021, tendo sido condenado a dez anos de prisão. Ele é acusado de chefiar a cobrança de propina de lojistas da Rua Teresa, em Petrópolis, e também por obstrução de justiça.

Citado na investigação, Ronnie Lessa está preso desde 2019 pelo assassinato confesso da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Fernando Iggnácio, ex-genro do contraventor Castor de Andrade, foi morto em novembro de 2020. Segundo a denúncia, Marcelo José Araújo de Oliveira seria o elo entre Iggnácio e a Polícia Civil.

Allan Turnowski já havia sido preso durante a campanha eleitoral de 2022, quando concorreu a deputado federal pelo PL.

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