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Carta ao Leitor: Na zona do perigo 451s4q

Reportagem sobre Amazônia segue a tradição de VEJA de realizar grandes coberturas jornalísticas, mesmo em alguns dos lugares mais perigosos do planeta 631u5y

Por Redação Atualizado em 11 abr 2025, 15h46 - Publicado em 11 abr 2025, 06h00

A imensidão do território da Amazônia e a debilidade do sistema de segurança transformaram a fronteira entre o Brasil, a Colômbia e o Peru na principal rota de agem da cocaína que tem a Europa como destino principal. Estima-se que pelo menos 430 toneladas de droga cruzem os rios da região até os principais portos todos os anos antes de chegar a outros países. Explorado pelos maiores cartéis do Hemisfério Sul, o negócio envolve bilhões de dólares, movimenta toda uma estratosfera de crimes conexos e conta com a parceria de facções nacionais.

Seguindo a tradição de VEJA de realizar grandes coberturas jornalísticas, mesmo em alguns dos lugares mais perigosos do planeta, uma equipe da revista esteve nas cidades de Tabatinga, Letícia, Atalaia do Norte e Benjamin Constant, na região dessa tríplice fronteira. Também visitou comunidades ribeirinhas que, desassistidas pelos governos, veem jovens serem aliciados por traficantes, e acompanhou patrulhas de um pelotão do Exército. Os militares e as forças policiais são responsáveis por vigiar uma área de 4 600 quilômetros de extensão. “Há restrições absurdas de pessoal, munição e até combustível para a realização de operações”, conta a editora Laryssa Borges na reportagem da edição.

SELVA - Laryssa Borges: sobrevoo e viagem pela “hidrovia do crime”, controlada pelo Comando Vermelho
SELVA - Laryssa Borges: sobrevoo e viagem pela “hidrovia do crime”, controlada pelo Comando Vermelho (Fotos Bruno Kelly/.)

Nessas condições, é uma dura e perigosa missão tentar reprimir facções como o Comando Vermelho, que detém o monopólio do transporte das chamadas “hidrovias do crime”. Na madrugada de 27 de março, por exemplo, Laryssa estava numa palafita onde funciona um dos postos de vigilância da Funai no Vale do Javari quando o alarme foi acionado. Um pequeno barco se aproximava na escuridão. O sentinela disparou dois tiros de advertência na água e apontou um holofote na direção da embarcação. Enquanto isso, todo o efetivo do posto, cerca de vinte guardas, correu e se postou às margens em posição de combate.

Alarme falso, felizmente. Eram funcionários da Funai em deslocamento. E felizmente porque não é difícil imaginar o que poderia ter acontecido se fosse um dos barcos pertencentes ao narcotráfico, quase sempre blindados e escoltados por pistoleiros. As paredes da palafita cravejadas de bala mostram o que costuma acontecer nesses confrontos. A situação da tríplice fronteira chegou ao nível de altíssima gravidade. É um desafio de segurança que precisa ser enfrentado com urgência pelas autoridades.

Publicado em VEJA de 11 de abril de 2025, edição nº 2939

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