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Audiência na Alerj vai debater condições de trabalho de entregadores por aplicativo 16i60

Pesquisa mostrou que 30% dos trabalhadores desse ramo no Rio e em São Paulo sofrem com insegurança alimentar 5l273v

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 Maio 2025, 12h48

Uma audiência pública na Assembleia do Rio vai debater, a partir das 14h desta sexta-feira, 23, a precarização do trabalho dos entregadores por aplicativo. O encontro parte de uma pesquisa feita pela ONG Ação da Cidadania, que mostrou que 30% desses trabalhadores que atuam com a entrega de comida na capital carioca e em São Paulo sofrem com dificuldades para se alimentar diariamente. A discussão vai reunir entregadores, pesquisadores e políticos. As maiores plataformas do setor também foram convidadas, mas apenas o iFood retornou: a empresa disse que não poderia comparecer “por motivos de força maior”. 

O objetivo da audiência será discutir soluções e políticas públicas que permitam maior proteção social e assegurem direitos básicos aos trabalhadores informais. Uma das sugestões, da deputada estadual Marina do MST (PT), quem convocou o encontro, é que o estado regulamente a obrigação das plataformas para oferecer aos entregadores equipamentos de segurança, seguro básico de saúde e apoio à manutenção dos veículos utilizados nos serviços. Na audiência, também estão previstas as presenças de deputados federais, casos de Lindbergh Farias (PT/RJ) e Tarcísio Motta (PSOL/RJ). 

Tema de debates nas esferas estadual e nacional, as condições de trabalho dos entregadores por aplicativo tem mobilizado manifestações como as que aconteceram nos dias 31 de março e 1º de abril, em ao menos 70 cidades em todo o país. O ato deu resultado, embora a resposta dada pelo iFood — um reajuste de 50 centavos para ciclistas e um real para motociclistas por entrega — tenha sido considerada insuficiente por muitos.

Para a parlamentar que conduzirá a audiência, as condições de alimentação precárias de milhares de entregadores, em contraste com o lucro bilionário de plataformas de entrega, é retrato das mudanças profundas que esse formato tem gerado no mundo do trabalho. “Os trabalhadores têm feito mobilizações pedindo melhores condições, mas as respostas têm sido de centavos. É urgente atualizar a legislação para proteger esses trabalhadores”, defende Marina do MST. 

De acordo com a pesquisa realizada pelo Ação da Cidadania, se considerado apenas o cenário carioca, a insegurança alimentar moderada ou grave atinge 36,6% dos trabalhadores com renda familiar abaixo de dois salários mínimos. Além disso, o cenário geral do levantamento mostra que praticamente a totalidade desses entregadores (99,9%) usa o próprio celular pra trabalhar. A maioria, 88,8%, também utiliza veículo próprio, seja ela uma motocicleta, bicicleta ou bike elétrica. Ao todo, foram ouvidas 1.700 pessoas. 

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