
É o fim da ‘guerra ao terror’? 6tk18
Em setembro de 2001, após o fatídico dia 11, VEJA detalhou a declarada 'guerra ao terror' anunciada por George W. Bush, então presidente dos Estados Unidos. Vinte e quatro anos depois, Donald Trump, em uma agem pelo Oriente Médio, adota novos princípios na política externa 3n6147
TBT | Em setembro de 2001, após o fatídico dia 11, VEJA detalhou a declarada “guerra ao terror” anunciada por George W. Bush, então presidente dos Estados Unidos.
“Com fervor patriótico e união nacional nunca vistos desde a II Guerra Mundial, os Estados Unidos vão ao contra-ataque”, dizia a reportagem de capa do dia 26 daquele mês. Entre as imagens, a matéria trazia a foto de um cartaz ao estilo do Velho Oeste, posto em Nova Iorque, que colocava a cabeça de Osama bin Laden a prêmio – líder, à época, e fundador da Al-Qaeda, grupo terrorista ao qual foi atribuído o atentado ao World Trade Center.
Ao mundo, George W. Bush foi enfático: “Ou estão do nosso lado, ou do lado dos terroristas.” Os americanos estavam tomados por uma ira insana. Porém, 24 anos depois, ela pode ter esfriado um pouco.
O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em sua agem pelo Oriente Médio, “deixou analistas de queixo caído com sua disposição a adotar novos princípios na política externa”, escreveu a colunista Vilma Gryzinski nesta quarta-feira, 15.
No texto, Vilma destaca o encontro de Trump com o novo líder da Síria, Ahmed Al-Sharaa – “ex-simpatizante da Al-Qaeda, ainda conhecido no mundo árabe pelo nome de guerra Abu Mohammad Al-Julani, o sírio foi para o Iraque combater as forças americanas que haviam derrubado Saddam Hussein. – ‘Jovem, bem apessoado. Um cara durão. ado forte. ado muito forte. Lutador’, disse Trump.”
Talvez, a expressão popular “o tempo cura tudo” tenha agido sobre os Estados Unidos, ou apenas sobre Donald Trump.
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